IMUNIDADE: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA CUIDAR DA SUA

Entra ano e sai ano, mas algumas coisas parecem não mudar: a preocupação com a saúde e em manter a imunidade em dia é algo que permeia a vida de muitas pessoas, rendendo até promessas de ano novo de se cuidar melhor e ficar menos doente.

O que muita gente esquece é que não existe nenhuma fórmula mágica que garanta a imunidade dos sonhos – o que funciona, de fato, é uma série de fatores que englobam atenção com a alimentação, atividade física frequente e cuidados básicos de higiene. Mas antes de entrar nesses méritos,

Vamos falar sobre sistema imunológico e imunidade?

Nosso organismo possui mecanismos de defesa naturais e o sistema imunológico – conjunto de órgãos, tecidos e células – é o responsável por proteger de agressões impostas por diferentes agentes patógenos, como vírus e bactérias, que podem causar doenças.

Mas, além de apenas proteger, caso você adoeça, o sistema imunológico também tem a função de combater a infecção, atuando para minimizar os danos feitos em seu corpo.

Assim, chamamos de imunidade a capacidade do seu corpo de resistir às infecções, toxinas e outras substâncias ou microrganismos nocivos. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida.

A imunidade inata é a que temos ao nascer e que permanece presente em pessoas saudáveis. Ela atua de forma rápida e possui barreiras físicas, químicas e biológicas contra os invasores.

Já a imunidade adquirida (ou adaptativa) ocorre após o contato com o agente invasor, sendo específica para este tipo de patógeno. A imunidade adquirida é dividida em duas frentes que atuam de forma conjunta: humoral – principal mecanismo de defesa contra os microrganismos – e celular, que promove a destruição dos microrganismos ou das células infectadas.

A imunidade também pode ser dividida em:

• Ativa: quando o corpo busca formas de combater um microrganismo após ser infectado por ele. Esse tipo de imunidade é adquirido por ‘memória’, quando já se contraiu a doença em questão ou pela vacinação;
• Passiva: ocorre quando a pessoa recebe os anticorpos já prontos para combater a infecção causada por agentes específicos. Esse tipo pode acontecer pela administração de anticorpos, via soro, na pessoa doente;
• Transferência adotiva: se dá por meio da transferência de células imunes, via transfusão de sangue, por exemplo.

Como funciona o sistema imune

Como mencionamos, o sistema imune é responsável por proteger e defender nosso organismo e, para isso, ele conta com o auxílio das diversas células pelas quais é formado.

Uma delas são os chamados glóbulos brancos ou leucócitos que são grupos de células constituídos por linfócitos, neutrófilos e macrófagos, responsáveis por atuar bloqueando e eliminando vírus e bactérias.

Os linfócitos têm como função produzir anticorpos – que são proteínas e seu papel é se ligar ao antígeno, sinalizando ao corpo que aquilo é danoso, assim, serão ativadas as células responsáveis por destruir o vírus ou bactéria. Enquanto isso, neutrófilos e macrófagos funcionam como defesa do corpo, atuando na resposta celular, isto é, atacando a célula que já foi infectada. E é a resposta conjunta dessas células que permite o funcionamento do sistema imune.

Sistema imune enfraquecido

O enfraquecimento do sistema imune pode ser ocasionado por diversos fatores, portanto, é importante que haja acompanhamento médico para entender a causa principal e, assim, conseguir tratá-la diretamente.

Sinais e sintomas de imunidade baixa

Existem alguns fatores que podem afetar de forma negativa seu organismo, levando ao enfraquecimento do sistema imune, o que, consequentemente, deixa você mais suscetível a doenças transmitidas por vírus, fungos ou bactérias.

Quando a imunidade está baixa o corpo também dá sinais, mas é preciso se atentar, pois os sintomas podem ser causados por outros fatores que não estejam relacionados ao sistema imunológico.  

Confira alguns sintomas que podem ser considerados sinais de alerta para imunidade baixa:

• Infecções de repetição;
• Doenças simples que demoram a passar ou que viram quadros de maior complicação;
• Sensação de cansaço excessivo;
• Náuseas e vômitos;
• Problemas intestinais;
• Aparecimento de manchas vermelhas ou brancas na pele;
• Queda de cabelos.

Como fortalecer o sistema imunológico

O sistema imunológico é o conjunto de mecanismos de defesa do organismo e, devido à sua complexidade, é muito difícil estabelecer cada fator individual que interfere em seu funcionamento. No entanto, a relação entre estilo de vida e bom andamento do sistema imune tem sido explorada por pesquisadores.

O que se sabe é que para que o sistema imunológico funcione de maneira adequada é necessário equilíbrio e harmonia. Desse modo, estabelecer uma rotina com hábitos de vida saudáveis – como manter uma alimentação balanceada, a prática regular de atividades físicas e ter um sono de qualidade – é um passo importante para evitar desequilíbrios na imunidade.

Alimentação saudável e imunidade

Para que esteja em perfeito funcionamento, o sistema imunológico precisa que a nossa alimentação forneça a ele os nutrientes necessários para garantir as diversas reações bioquímicas feitas por ele e que acontecem quando ingerimos os alimentos – reações essas que dependem de minerais, aminoácidos e vitaminas específicos – e que, se não existirem, enfraquecem as células de defesa do nosso corpo.

Já deu para perceber que alimentação saudável e imunidade andam juntas, né? Inclusive, é possível reforçar a imunidade através da nutrição por meio de uma dieta rica e diversificada que inclua frutas e vegetais, além da ingestão equilibrada de alimentos e nutrientes que sejam fontes de proteínas de boa qualidade, vitaminas, zinco, ferro, selênio, probióticos e ômega 3.

É preciso uma alimentação estratégica para fornecer os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo e do sistema imune. E é aqui que entram os alimentos in natura (obtidos diretamente de plantas ou animais) ou minimamente processados (alimentos in natura submetidos a alterações mínimas, como grãos moídos transformados em farinha, por exemplo), que devem ser a base de uma alimentação nutricionalmente balanceada.

Com relação aos alimentos processados, embora mantenham a identidade básica e a maioria dos nutrientes do alimento do qual são derivados, os ingredientes e processos utilizados na fabricação alteram a composição nutricional de forma desfavorável, por isso, seu consumo deve acontecer em pequenas quantidades.

Agora, quando falamos em alimentos ultraprocessados, um sinal de alerta deve aparecer, pois eles são aqueles considerados gostosos, mais atrativos e até uma opção para substituir a comida de verdade, como salgadinhos, bolachas recheadas e macarrão instantâneo, por exemplo. No entanto, são alimentos que devem ser evitados sempre que possível, pois são nutricionalmente desbalanceados e, geralmente, promovem o alto consumo de calorias.

Própolis e o sistema imune

Uma das mais famosas atividades da própolis é a que ela exerce sobre o nosso sistema imunológico. Essa propriedade foi amplamente demonstrada por meio de estudos in vitro e in vivo.

De acordo com os muitos estudos realizados com o extrato de própolis EPP-AF®, tais propriedades estão estritamente ligadas à complexa composição da própolis e a combinação de seus diferentes compostos, especialmente os compostos fenólicos, incluindo os flavonoides. 

Embora tenha-se obtido resultados positivos nos estudos, ainda é complicado estabelecer um funcionamento único da própolis no organismo, visto que devido à sua variedade de compostos, ele age de diversas maneiras.

O que pode ser dito é que o extrato de própolis EPP-AF® estimula e/ou suprime o sistema imunológico, regulando-o. Ele tem a habilidade de modular o recrutamento celular na área inflamatória.

Atividade física e o sistema imunológico

Assim como a alimentação balanceada, a prática de atividade física também pode impactar positivamente na imunidade. De acordo com estudos, há evidências de que o exercício físico tem a capacidade de ocasionar alterações nas concentrações e nas funções de algumas células do sistema imunológico, como os linfócitos, por exemplo.

Além disso, a prática regular de exercícios ajuda a prevenir fatores de riscos de doenças crônicas, que são relacionadas ao estilo de vida que cada pessoa leva.

No entanto, vale ressaltar que moderação é a palavra-chave, afinal, o sistema imunológico apresenta diferentes respostas dependendo da intensidade e tipo de estímulo proporcionado pelo exercício, assim, atividades exaustivas podem gerar resultados negativos.

Relação entre sono e imunidade

Uma noite mal dormida pode render a você muito mais que apenas cansaço e sonolência. A falta de sono afeta seu comportamento, seus pensamentos, o sistema imunológico e até a circulação.

O sono exerce papel essencial para o organismo: quando dormimos revigoramos nosso corpo e nossa mente e poupamos energia para dar conta de todas as tarefas do dia seguinte. O sono ainda tem participação no desenvolvimento cognitivo e na saúde física e mental.

Também é durante esse período que são realizadas as principais funções restauradoras do corpo, como a revitalização da pele, e quando ocorre a regulação do metabolismo, além da produção de substâncias como anticorpos e citocinas, que fazem parte do sistema imunológico responsável por proteger o organismo contra a invasão de agentes patogênicos causadores de diversas enfermidades.

Dicas práticas para manter a imunidade em dia

Manter a imunidade em dia significa, em poucas palavras, fazer com que o sistema imune esteja sempre preparado para proteger o organismo de agentes agressores. Confira a seguir, algumas dicas para ajudar a manter o bom funcionamento do seu sistema imunológico:

• Tenha uma alimentação saudável;
• Beba água regularmente;
• Mantenha uma rotina de exercícios físicos;
• Cuide da qualidade do sono;
• Controle o estresse e cuide da saúde mental;
• Evite o consumo de bebidas alcoólicas e o cigarro;
• Não esqueça das medidas de higiene;
• Mantenha o calendário de vacinas em dia.

Este material tem caráter meramente informativo. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico ou nutricionista.